História

 

Por favor aperfeiçoe este artigo ou discuta este caso na página de discussão.  

Durante o século XVIII a "Revolução Industrial" mudava a forma de organizar a produção. As inovações de então não estavam restritas à técnica e à tecnologia, mas também à organização do trabalho. A relação do homem com o trabalho transformava-se, ao fim do processo dessa primeira industrialização chegava ao fim o Capitalismo mercantilista, cuja produção era organizada em ofícios. Com o paulatino progresso do setor industrial à época, surgia a necessidade latente de organizar e administrar complexos sistemas de produção. Latência essa que se agravou com a Segunda Revolução Industrial e seus avanços tecnológicos. A tarefa de analisar o trabalho para racionalizá-lo, contudo, seria feito apenas no início do século XX. O berço da disciplina foi a indústria metal-mecânica. Em sua origem, tomou forma com o nome de Engenharia Industrial e foi preconizada por F.W. Taylor, Frank e Lillian Gilbreth, H.L. Gantt, Walter A. Shewart, Henry Fayol, dentre outros. Para mais tarde, com o advento da produção em massa, difundida por Henry Ford, e posteriormente a produção enxuta, concebida por Taichii Ohno dentro da Toyota, Engenharia Industrial ganhasse grande destaque mundial. No Brasil, desenvolveu-se com o nome de Engenharia de Produção, a partir de 1950. Outros fatores como o recente desenvolvimento japonês e a adoção da temática da Qualidade & Produtividade como pontos centrais nas empresas e organizações privadas, públicas, industriais, serviços e de governos, consolidaram essa difusão.

Como nasceu dentro da Engenharia Mecânica, a Engenharia de Produção o se dedicou inicialmente às dimensões físicas dos sistemas produtivos. Na década de setenta, notou-se mesmo no Brasil, que os conceitos e métodos próprios da Engenharia de Produção ganharam notável desenvolvimento e tornaram-se independentes de qualquer área tecnológica sendo aplicada a todas as áreas clássicas das engenharias. A Engenharia de Produção é uma habilitação específica aplicável a qualquer uma das seis grandes áreas da engenharia. Assim, existem cursos de Engenharia de Produção Plena(envolvendo todas as seis grandes áreas), Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção Mecânica, etc.

O curso de Engenharia de Produção da UFRJ, ao lado do curso similar da Escola Politécnica da USP, é pioneiro no país, tendo servido para o efetivo desenvolvimento da Engenharia de Produção no pais, além de ter sido, e de ser, modelo para a implantação de diversos cursos congêneres em outras universidades. Na UFRJ, o curso de Engenharia de Produção foi aprovado por seu Conselho Universitário em 22 de abril de 1971 como curso de Engenharia Industrial. Teve sua primeira turma iniciando o ciclo profissional no primeiro semestre de 1971. Quando esta turma estava por finalizar seu curso, no segundo semestre de 1973, foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação do MEC ( em 25 /01/74 ) o currículo mínimo de Engenharia de Produção. Sendo esta última denominação a que tomava mais peso em todo o pais houve por bem a Escola de Engenharia propor alteração do nome para curso de Engenharia de Produção o que foi aprovado pelo Conselho Universitário em 2 de maio de 1974. Em 9 de maio de 1975 o curso obteve o reconhecimento final junto ao CFE/MEC tendo este reconhecimento sido publicado no Decreto no 75.854 de 11/06/75.



ONLINE
1









Total de visitas: 743